ENTREVISTA - Com o jornalista inglês Steve Turner
Imagine um mundo repleto de artistas. De seres humanos especialmente criativos e devotados à música, literatura, teatro, pintura. Imagine um mundo de concertos e óperas, em teatros ou praças públicas. Idealize quadros e esculturas; estilistas, coreógrafos, cenógrafos. Abra um livro imaginário e passeie pelo conteúdo. Adapte para as telas do cinema, da TV e pare. Pense e imagine tudo isso sendo elaborado por cristãos. Que impacto teria na sociedade? A igreja ignoraria Shakespeare por escrever Romeu e Julieta, Hamlet ou Macbeth? Ou se orgulharia do dramaturgo da mesma forma que enche a boca para dizer ao mundo que C.S.Lewis, o escritor de Crônicas de Nárnia, era cristão?
Steve Turner é autor do livro Cristianismo Criativo? (Editora W4) e defende a idéia de que o artista não precisa sacralizar sua arte para ser aceito pela comunidade cristã quando se converte ao Evangelho. Para ele, a arte cristã deve ser estendida e propagada para além dos templos. E, ao lançar este desafio aos artistas – o de continuarem produzindo arte secular, leva em consideração apenas a importância do testemunho e da ética cristã. Ele quer ver os cristãos revolucionando a arte contemporânea, embora não espere que esta mesma arte, por si só, converta pessoas, mas espera que ela seja boa o suficiente para despertar no apreciador da obra de arte o interesse pela vida e pelo testemunho de seu autor. “Esta é uma das chances de ser luz nas trevas. Se não estamos presentes nas artes, negamos às pessoas a oportunidade de se depararem com a nossa perspectiva”, diz ele.
Esse escritor inglês, residente em Londres e membro da igreja All Souls, em Langham Place, é também jornalista, poeta, crítico musical e consultor de empresas na América e na Europa. É colaborador das revistas Rolling Stone, Q, Christianity Today, e dos jornais The Mail on Sunday e The Times. Dentre seus vários livros estão Hungry for Heaven, Conversation with Eric Clapton, U2: Hattle and Hum, Van Morrison: Too Late to Stop Now e The Gospel According to the Beatles, entre outros. Também escreveu alguns livros infantis, sendo o primeiro deles The Day I Feel Down the Toiled, que já vendeu 120 mil cópias. Por telefone, a reportagem de Enfoque conseguiu conversar com Turner e, de suas idéias um tanto incomuns, elaborou a entrevista que segue abaixo.
CONFIRA A ENTREVISTA NO SITE DA ENFOQUE - NA INTEGRA
http://www.revistaenfoque.com.br/index.php?edicao=73&materia=814
Por Oziel Alves
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