"Adore a Deus, oferecendo-lhe o que a sua terra produz de melhor." Provérbios 3.9 (BLH)

Sabia que quando você oferta financeiramente está adorando a Deus? Deus é honrado quando reconhecemos que tudo que temos é fruto da graça dEle em nossas vidas e, com gratidão e alegria - e às vezes sacrificialmente - entregamos a Ele nossas ofertas e dízimos.

Lutero disse que a última parte do homem a se converter é sua carteira. Eu me pergunto: por que será que os seguidores de Cristo tem tanta dificuldade em submeter a Ele suas finanças?

A nossa atitude diante do dinheiro revela quem é o Senhor de nossas vidas. Quem é que reina em nós? Quem é que nos governa? É Deus ou o dinheiro? A quem estamos adorando? A Deus ou ao dinheiro? Jesus disse que ninguém pode servir a dois senhores. Se estamos adorando a Deus verdadeiramente, a manifestação dessa adoração pode ser vista em todas as áreas de nossa vida, inclusive nosso dinheiro. A Bíblia diz que "ninguém deverá apresentar-se diante do Senhor de mãos vazias - sem oferta, conforme as bênçãos recebidas do Senhor, seu Deus." (Deuteronômio 16.16-17). O Rei Davi é um grande exemplo de adoração a Deus e demonstra prontidão a investir seus recursos na adoração ao dizer: "Não oferecerei ao Senhor meu Deus sacrifícios que não me custem nada." (2 Samuel 24.24). Precisamos ser fiéis em ofertar e entregar a ele "o que a nossa terra produz de melhor" - nossos dízimos.

Devemos notar também que quando ofertamos, além de adorar a Deus, estamos cooperando com o sustento de Sua obra na terra. Desde o Velho Testamento, o Reino de Deus se expande através dos dízimos e ofertas de seu povo. Não é maravilhoso perceber que Deus, o Criador dos céus e da terra, dono de todas as coisas que existem, decidiu contar com a participação de seu povo para o sustento de Sua Obra? Ao fazer isso Deus está provando o nosso coração e nosso compromisso para com Ele.

É por isso que não devemos ter a pretensão de administrar nossas ofertas e dízimos. Na Bíblia, ofertas e dízimos sempre foram entregues à igreja para serem administradas pela liderança. Não podemos decidir entregar nosso dízimo para um missionário, por exemplo. Ou comprar algo por nossa própria escolha e dar à uma igreja ou organização cristã como sendo nosso dízimo. O modo correto de ofertar e entregar nossos dízimos é fazê-lo na comunidade cristã da qual fazemos parte. Isso não nos impede de ajudar outras pessoas ou organizações, mas tais contribuições deverão ser feitas com ofertas extras conforme a nossa disponibilidade diante de Deus.

Finalmente, de acordo com o apóstolo S. Paulo em sua segunda carta aos Coríntios, ofertar e entregar nossos dízimos nunca deveria ser algo que fazemos com pesar no coração ou por obrigação, mas com alegria, prontidão e gratidão. Desta maneira estaremos adorando com nosso dinheiro.

Soli Gratia!
Pastor Sandro Baggio