29 de mai. de 2007
21 de mai. de 2007
17 de mai. de 2007
A visão de Deus
"Então eu disse: Ai de mim. Estou perdido, porque sou homem de lábio impuros, habito no meio de um povo de impuro lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos".
(Isaías 6:5)
Todo cristão crê em Deus como o seu Salvador e Criador de todas as coisas. Essa crença é pela fé, que se define como crêr em algo que não se pode ver. Não podemos ver Deus, mas cremos que Ele é Onipotente, Onipresente e Onisciente e que sempre está ao nosso lado nos protegendo e nos guardando. É assim a nossa visão de Deus, porém Isaías teve uma visão mais real e gloriosa, mas, ao mesmo tempo, percebeu que ele nào era digno de ter aquela visão, pois seus pecados cairam sobre si, e ele sentiu-se perdido, achando que iria morrer. Muitas pessoas já passaram por situação semelhante a essa, não que achassem que iriam morrer, mas por não se sentirem capacitadas para atender a um chamado de Deus. Foi assim com Moisés quando Deus mandou que ele falasse ao povo, com Jeremías na sua chamada, e Isaías que achou que sua vida terminaria ali por causa dos seus pecados. Deus é sábio e poderoso, por isso quando Ele nos chama para uma determinada tarefa, devemos ter a certeza que Ele já nos capacitou para executá-la, por isso é preciso estar pronto para dizer: "eis-me aqui Senhor, envia-me a mim".
A visão do Senhor não traz a morte, ela traz a vida, e vida renovada, pois a iniquidade é tirada e os pecados são perdoados. Mas, será que estamos todos prontos para esta visão?
Paulo Nascimento
É Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Presbiteriano Rev. Ashbel Green Simonton e hoje atua como professor da Escola Bíblica Dominical da UMP e Diácono na IP Botafogo.
A visão do Senhor não traz a morte, ela traz a vida, e vida renovada, pois a iniquidade é tirada e os pecados são perdoados. Mas, será que estamos todos prontos para esta visão?
Paulo Nascimento
É Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Presbiteriano Rev. Ashbel Green Simonton e hoje atua como professor da Escola Bíblica Dominical da UMP e Diácono na IP Botafogo.
Tags: Textos
15 de mai. de 2007
13 de mai. de 2007
FELIZ DIA DAS MÃES!!!
Conversar com Euza Lidório é uma lição de vida. Em cada frase ela nos ensina algo. Isso, de forma natural e simples, quase como quem não percebe que está sendo mestre. A impressão que tive é que ela foi assim por toda a vida, ensinando os filhos, seus 'alunos' mais chegados. As lições, ela as aprendeu com seu Mestre: Jesus. Euza nasceu em 1934, em Porteirinha, norte de Minas Gerais. Aos 18 anos, casou-se com Gedeon José Lidório, com quem teve quatro filhos. Juntos, eles plantaram mais de 100 igrejas pelos interiores do Brasil, durante 36 anos de ministério, acompanhados por 40 mudanças. Nesta entrevista exclusiva à Raio de Luz, ela fala sobre esses tantos anos de ministério itinerante, sobre família, criação de filhos, desafios dos campos não alcançados e intercessão. Hoje ela coordena o Ministério de Intercessão pelas Nações, que envolve cerca de três mil e quinhentas pessoas nas várias regiões do Brasil. Seu testemunho de vida é marcante. Impossível ouví-la e não sentir vontade de conhecer mais a Deus e serví-lo com mais fidelidade.
Como foi o início do seu ministério?
Comecei o ministério com o meu marido, Gedeon José Lidório. Nós fomos enviados a várias cidades do Brasil. Nosso trabalho era plantar igrejas, e foi isso que fizemos durante 36 anos até 1993, quando ele faleceu. Foram anos de muita luta e de muita bênção. Junto com as tarefas das congregações, eu tinha também que cuidar dos meus filhos.
Os dois primeiros, Eudalva e Gedeon Júnior, acompanharam as fases de mais dificuldades. A vida missionária tem que ser levada com muita dependência e obediência, assim, íamos a qualquer lugar que a missão nos enviasse. Muitas vezes, fiquei em cidades cozinhando com lenha, não havia água encanada ou eletricidade. Isso não era na África não! (risos) Era no Brasil mesmo, em terras onde não se havia pregado o Evangelho.
Nossos filhos mudaram de colégio inúmeras vezes, mas, com a graça de Deus, eles nunca perderam nem um ano de escola. Muitas vezes passamos por privações financeiras, nessas épocas tínhamos na dispensa somente o necessário. Passávamos anos sem algumas comidas mais caras. Outras vezes não tínhamos remédios, porque o lugar onde vivíamos era muito afastado de hospitais ou farmácias. Também passamos por situações que exigiam um tanto de coragem. Uma vez estava em um avião e tivemos que usar uma estrada para aterrisar e decolar, porque não tinha outro lugar.
Como a senhora vê a formação cristã na vida dos filhos?
Parece haver muitos filhos que se afastam do Evangelho quando adultos. A instrução dos filhos é diária. Deve ser regada com amor e sabedoria, mas sobretudo com a Palavra de Deus.
A criança que é criada num lar comprometido com Deus, é feliz e não vai se desviar, na fase da adolescência pode haver conflitos, o que é muito natural, mas a Palavra que foi plantada vai germinar, ainda que pareça demorado aos nossos olhos. Lembro-me de um episódio que ilustra bem o que quero dizer. Quando Gedeon Júnior estava com um ano, recebi a visita de dezesseis pessoas na minha casa. Eu não tinha empregada. Precisava cuidar dele e preparar tudo para receber as pessoas. Logo neste dia ele não queria comer. Eu insistia com amor, mas ele não abria a boca. Então, ele me olhou fechou os olhos, abaixou a cabeça e juntou as mãozinhas para orar. Com tanta correria, eu havia me esquecido de orar, mas ele não! Aquele acontecimento foi uma prova de que mesmo muito pequena a criança guarda o que nós a ensinamos.
Outra vez, foi quando Ronaldo estava com febre. Ele tinha três anos de idade e eu não podia comprar remédio, porque não havia onde. Eu disse a ele que não tínhamos remédio, então eu ia orar, e Papai do céu iria curá-lo. Eu orei com ele. Logo que terminei ele abriu os olhos e me disse: "Já sarei." A febre tinha passado mesmo. Não tenho palavras para agradecer a Deus.
E a senhora os ensinou a fazer missões?!
Acredito que sim... Deus, através da vida que levávamos, ensinou isso. Eles andavam conosco para todos os lugares. Viram a fidelidade de Deus e aprenderam a serví-lo. Hoje, os quatro têm ministérios organizados. Gedson e Gedeon Júnior são pastores, Eudalva é missionária e Ronaldo também. Já tenho um neto muito envolvido com o ministério. Ainda bem que sempre me preparei para deixar os filhos seguirem os caminhos do Senhor, que podem ser bem longe de mim.
Isso deve ser difícil...
É. Envolve muito choro, muita dor, muita oração. Não é nada fácil, mas temos que nos conscientizar que os filhos não são propriedade dos pais, eles são herança do Senhor, tem as suas próprias vidas, sua própria missão a seguir.
Se os pais não entendem isso e tentam impor sua vontade, os filhos têm muitas chances de serem infelizes. Deus tem o melhor para nós. Eu vivo isso na minha vida, apesar de todas as dificuldades, sou uma pessoa realizada, feliz, pois sei que Deus está realizando sua vontade na minha vida e na dos meus filhos e netos. Ronaldo, por exemplo, já foi preso pelo Sendero Luminoso, no Peru, teve vinte malárias na África e ficou com tuberculose óssea.
Ele veio ao Brasil por causa dessa doença, ficou sarado. Muita gente pensou que ele não iria voltar, mas eu sempre soube que ele voltaria, porque a Missão dele é lá, pelo menos por este período da vida dele. Tanto ele quanto Rossana, sua esposa, tiveram malária cerebral, que é gravíssima, mas ficaram curados. Ronaldo Júnior também teve malária cerebral, logo no início deste ano. Então eu orei. Clamei aos céus, também chamei muitos participantes do Ministério de Intercessão pelas Nações para orar. Ronaldo Júnior foi curado, graças a Deus. O ministério é mesmo cheio de lutas, mas não podemos parar.
Como nasceu o Ministério de Intercessão pelas nações?
Foi pouco depois que meu marido faleceu. Eu tive oportunidades de continuar trabalhando com igrejas, como no ministério que trabalhamos juntos. Mas vi que tinha agora outro ministério. Ronaldo estava na África e isso me incentivou muito a orar com mais intensidade pelos missionários, não só pelos meus filhos, mas por todos os que estão no campo missionário nas mais diversas partes do mundo, na seara do Senhor.
O ministério foi crescendo, com a bênção de Deus. Somos pessoas mobilizadas para oração. Atualmente cerca de três mil e quinhentas pessoas estão envolvidas na nossa rede de oração. Distribuímos mensalmente quase quatrocentos calendários de oração, que são reproduzidos pelos vigilantes(é assim que nos chamamos). Nosso lema é: De joelhos, alcançando as nações para Jesus. Rossana sempre me fala da importância da intercessão. Levar o Evangelho é lutar contra o mal, lutar contra o Diabo pelas vidas. É algo muito sério e de muita responsabilidade.
Temos visto isso no nosso ministério e agradecemos a Deus por cada pessoa que faz parte dele e por todas as respostas alcançadas, mesmo quando parecem não ser boas aos nossos olhos, mas sabemos que é a vontade de Deus.
Como os jovens devem agir diante de atitudes como esta?
A Bíblia diz que os jovens devem honrar seus pais. É assim que os jovens devem agir. Missões não é aventura e não é fácil. O jovem que se dispõe a obedecer o chamado de Deus deve saber disso e deve ter sabedoria para agir corretamente, falar com os pais a respeito do chamado que tem. Mas, antes de tudo, ele deve falar à Deus sobre os pais. Se houver dificuldades, Deus vai dar a direção específica a cada um, e principalmente, Ele vai dar paz a respeito de o que fazer, pois a Bíblia diz que a paz é o árbitro, ou seja, ela dá a palavra final, e quando vem de Deus, é sem erro.
Como as igrejas têm acompanhado seus vocacionados, seminaristas?
Algumas dão muito apoio. Mas vejo um grande problema, que existe há muito tempo. Muitas igrejas ouvem o vocacionado, chamam à frente da congregação, impõem as mãos, oram por ele e mandam ir... Mas ir para onde, com que preparo? E os seminaristas? Que provações passam... Há tantas igrejas que se comprometem e depois parecem simplesmente se esquecer do compromisso que fizeram. Isso é muito grave.
É um compromisso com Deus! Muitas gastam dinheiro com coisas supérfluas e não gastam nada com missões. É algo triste. Louvo a Deus pelo apoio que Ronaldo tem. Durante o preparo também é imprescindível o apoio em oração, aconselhamento e sustento para o vocacionado. Oro para que nossas igrejas despertem para essa realidade. Se você tem um seminarista na sua igreja, por favor, se importe com ele, ore por ele, pergunte se ele precisa do seu apoio em algo específico e faça o que Jesus gostaria que você fizesse.
Como a senhora vê os frutos do seu ministério?
Eu e Gedeon semeamos e colhemos muitos frutos. É o Senhor que dá o crescimento e a graça dele em nossas vidas. Quero louvar a Deus por tudo o que Ele já fez na minha vida e por continuar me usando, com a sua graça. Só à Ele a glória.
***Obs. Euza Lídório é mãe de um dos missionários presbiterianos mais conhecidos de todo Brasil - Rev. Ronaldo Lidório.
Ministério de Intercessão pelas Nações
De joelhos, alcançando as nações para Jesus
R. Antonio Cavalcanti de Oliveira, 368, Apt 901,
Candeias, Jaboatão dos Guararapes - PE
CEP 54440-351
Telefone: (81) 3469-314
E-mail: rlidorio@hotlink.com.br
FONTE: Raio de Luz
Comecei o ministério com o meu marido, Gedeon José Lidório. Nós fomos enviados a várias cidades do Brasil. Nosso trabalho era plantar igrejas, e foi isso que fizemos durante 36 anos até 1993, quando ele faleceu. Foram anos de muita luta e de muita bênção. Junto com as tarefas das congregações, eu tinha também que cuidar dos meus filhos.
Os dois primeiros, Eudalva e Gedeon Júnior, acompanharam as fases de mais dificuldades. A vida missionária tem que ser levada com muita dependência e obediência, assim, íamos a qualquer lugar que a missão nos enviasse. Muitas vezes, fiquei em cidades cozinhando com lenha, não havia água encanada ou eletricidade. Isso não era na África não! (risos) Era no Brasil mesmo, em terras onde não se havia pregado o Evangelho.
Nossos filhos mudaram de colégio inúmeras vezes, mas, com a graça de Deus, eles nunca perderam nem um ano de escola. Muitas vezes passamos por privações financeiras, nessas épocas tínhamos na dispensa somente o necessário. Passávamos anos sem algumas comidas mais caras. Outras vezes não tínhamos remédios, porque o lugar onde vivíamos era muito afastado de hospitais ou farmácias. Também passamos por situações que exigiam um tanto de coragem. Uma vez estava em um avião e tivemos que usar uma estrada para aterrisar e decolar, porque não tinha outro lugar.
Como a senhora vê a formação cristã na vida dos filhos?
Parece haver muitos filhos que se afastam do Evangelho quando adultos. A instrução dos filhos é diária. Deve ser regada com amor e sabedoria, mas sobretudo com a Palavra de Deus.
A criança que é criada num lar comprometido com Deus, é feliz e não vai se desviar, na fase da adolescência pode haver conflitos, o que é muito natural, mas a Palavra que foi plantada vai germinar, ainda que pareça demorado aos nossos olhos. Lembro-me de um episódio que ilustra bem o que quero dizer. Quando Gedeon Júnior estava com um ano, recebi a visita de dezesseis pessoas na minha casa. Eu não tinha empregada. Precisava cuidar dele e preparar tudo para receber as pessoas. Logo neste dia ele não queria comer. Eu insistia com amor, mas ele não abria a boca. Então, ele me olhou fechou os olhos, abaixou a cabeça e juntou as mãozinhas para orar. Com tanta correria, eu havia me esquecido de orar, mas ele não! Aquele acontecimento foi uma prova de que mesmo muito pequena a criança guarda o que nós a ensinamos.
Outra vez, foi quando Ronaldo estava com febre. Ele tinha três anos de idade e eu não podia comprar remédio, porque não havia onde. Eu disse a ele que não tínhamos remédio, então eu ia orar, e Papai do céu iria curá-lo. Eu orei com ele. Logo que terminei ele abriu os olhos e me disse: "Já sarei." A febre tinha passado mesmo. Não tenho palavras para agradecer a Deus.
E a senhora os ensinou a fazer missões?!
Acredito que sim... Deus, através da vida que levávamos, ensinou isso. Eles andavam conosco para todos os lugares. Viram a fidelidade de Deus e aprenderam a serví-lo. Hoje, os quatro têm ministérios organizados. Gedson e Gedeon Júnior são pastores, Eudalva é missionária e Ronaldo também. Já tenho um neto muito envolvido com o ministério. Ainda bem que sempre me preparei para deixar os filhos seguirem os caminhos do Senhor, que podem ser bem longe de mim.
Isso deve ser difícil...
É. Envolve muito choro, muita dor, muita oração. Não é nada fácil, mas temos que nos conscientizar que os filhos não são propriedade dos pais, eles são herança do Senhor, tem as suas próprias vidas, sua própria missão a seguir.
Se os pais não entendem isso e tentam impor sua vontade, os filhos têm muitas chances de serem infelizes. Deus tem o melhor para nós. Eu vivo isso na minha vida, apesar de todas as dificuldades, sou uma pessoa realizada, feliz, pois sei que Deus está realizando sua vontade na minha vida e na dos meus filhos e netos. Ronaldo, por exemplo, já foi preso pelo Sendero Luminoso, no Peru, teve vinte malárias na África e ficou com tuberculose óssea.
Ele veio ao Brasil por causa dessa doença, ficou sarado. Muita gente pensou que ele não iria voltar, mas eu sempre soube que ele voltaria, porque a Missão dele é lá, pelo menos por este período da vida dele. Tanto ele quanto Rossana, sua esposa, tiveram malária cerebral, que é gravíssima, mas ficaram curados. Ronaldo Júnior também teve malária cerebral, logo no início deste ano. Então eu orei. Clamei aos céus, também chamei muitos participantes do Ministério de Intercessão pelas Nações para orar. Ronaldo Júnior foi curado, graças a Deus. O ministério é mesmo cheio de lutas, mas não podemos parar.
Como nasceu o Ministério de Intercessão pelas nações?
Foi pouco depois que meu marido faleceu. Eu tive oportunidades de continuar trabalhando com igrejas, como no ministério que trabalhamos juntos. Mas vi que tinha agora outro ministério. Ronaldo estava na África e isso me incentivou muito a orar com mais intensidade pelos missionários, não só pelos meus filhos, mas por todos os que estão no campo missionário nas mais diversas partes do mundo, na seara do Senhor.
O ministério foi crescendo, com a bênção de Deus. Somos pessoas mobilizadas para oração. Atualmente cerca de três mil e quinhentas pessoas estão envolvidas na nossa rede de oração. Distribuímos mensalmente quase quatrocentos calendários de oração, que são reproduzidos pelos vigilantes(é assim que nos chamamos). Nosso lema é: De joelhos, alcançando as nações para Jesus. Rossana sempre me fala da importância da intercessão. Levar o Evangelho é lutar contra o mal, lutar contra o Diabo pelas vidas. É algo muito sério e de muita responsabilidade.
Temos visto isso no nosso ministério e agradecemos a Deus por cada pessoa que faz parte dele e por todas as respostas alcançadas, mesmo quando parecem não ser boas aos nossos olhos, mas sabemos que é a vontade de Deus.
Não sei se há muitos. O que posso dizer é que sinto ainda muita resistência por parte dos pais. Vejo muitos jovens que querem dedicar suas vidas Deus, ir a lugares não alcançados, ou fazer missões mesmo no Brasil. Os pais fazem seus próprios planos para os filhos, mas o que precisam é lembrar que Deus é quem tem o melhor para nós. Os planos de Deus sempre são os melhores. E nós devemos dar o nosso melhor para Deus, a nossa vida, os nossos bens, nossos talentos e deixar que nossos filhos façam o mesmo.
Como os jovens devem agir diante de atitudes como esta?
A Bíblia diz que os jovens devem honrar seus pais. É assim que os jovens devem agir. Missões não é aventura e não é fácil. O jovem que se dispõe a obedecer o chamado de Deus deve saber disso e deve ter sabedoria para agir corretamente, falar com os pais a respeito do chamado que tem. Mas, antes de tudo, ele deve falar à Deus sobre os pais. Se houver dificuldades, Deus vai dar a direção específica a cada um, e principalmente, Ele vai dar paz a respeito de o que fazer, pois a Bíblia diz que a paz é o árbitro, ou seja, ela dá a palavra final, e quando vem de Deus, é sem erro.
Como as igrejas têm acompanhado seus vocacionados, seminaristas?
Algumas dão muito apoio. Mas vejo um grande problema, que existe há muito tempo. Muitas igrejas ouvem o vocacionado, chamam à frente da congregação, impõem as mãos, oram por ele e mandam ir... Mas ir para onde, com que preparo? E os seminaristas? Que provações passam... Há tantas igrejas que se comprometem e depois parecem simplesmente se esquecer do compromisso que fizeram. Isso é muito grave.
É um compromisso com Deus! Muitas gastam dinheiro com coisas supérfluas e não gastam nada com missões. É algo triste. Louvo a Deus pelo apoio que Ronaldo tem. Durante o preparo também é imprescindível o apoio em oração, aconselhamento e sustento para o vocacionado. Oro para que nossas igrejas despertem para essa realidade. Se você tem um seminarista na sua igreja, por favor, se importe com ele, ore por ele, pergunte se ele precisa do seu apoio em algo específico e faça o que Jesus gostaria que você fizesse.
Como a senhora vê os frutos do seu ministério?
Eu e Gedeon semeamos e colhemos muitos frutos. É o Senhor que dá o crescimento e a graça dele em nossas vidas. Quero louvar a Deus por tudo o que Ele já fez na minha vida e por continuar me usando, com a sua graça. Só à Ele a glória.
***Obs. Euza Lídório é mãe de um dos missionários presbiterianos mais conhecidos de todo Brasil - Rev. Ronaldo Lidório.
Ministério de Intercessão pelas Nações
De joelhos, alcançando as nações para Jesus
R. Antonio Cavalcanti de Oliveira, 368, Apt 901,
Candeias, Jaboatão dos Guararapes - PE
CEP 54440-351
Telefone: (81) 3469-314
E-mail: rlidorio@hotlink.com.br
FONTE: Raio de Luz
10 de mai. de 2007
Paz no mundo: Protestantes e Católicos da Irlanda do Norte fecham histórico acordo de paz
Em uma reunião histórica, os principais partidos católico e protestante da Irlanda do Norte chegaram nesta segunda-feira a um acordo de divisão de poder que terá início em 8 de maio, e deve colocar de lado as hostilidades entre ambos os lados, que já duram décadas no país.
O clérigo protestante linha-dura Ian Paisley, líder do Partido de União Democrática (DUP), reuniu-se com Gerry Adams, líder do partido católico Sinn Fein ----braço político do IRA (Exército Republicano Irlandês)-- para anunciar o pacto entre as duas lideranças.
"Hoje nós chegamos a um acordo com o Sinn Fein, que entrará em vigor em 8 de maio de 2007", anunciou Paisley após reunião no prédio da assembléia, em Belfast.
"Não devemos permitir que os horrores e as tragédias do passado tornem-se barreiras para a criação de um futuro mais estável para nossas crianças", acrescentou o líder protestante.
O Reino Unido e a Irlanda pressionam os partidos da Irlanda do Norte há anos para que entrem em um acordo de divisão de poder, passo fundamental para a estabilização do país de 1,6 milhão de habitantes, que vive em divisão há décadas.
Adams, por sua vez, afirmou que a relação entre o povo na Irlanda do Norte é marcada há séculos por dor e conflito, mas que é "o momento de um novo início, com a ajuda de Deus".
Paisley sempre se recusou a dialogar com Adams devido à ligação do Sinn Fein com o IRA.
O grupo armado foi responsável por cerca de 3.600 mortes durante 30 anos de conflito sectário. No entanto, nesta segunda-feira, Adams e Paisley sentaram-se à mesma mesa.
Em Londres, o primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, disse que hoje é "um dia muito importante para o povo da Irlanda do Norte, assim como para o povo e a história destas ilhas", em referência ao acordo. Apesar da pressão por um acordo, o governo britânico indicou que aceitaria o prazo até maio.
Liderança
Paisley deve tornar-se o premiê em um novo governo de coalizão entre o Sinn Fein e o DUP, enquanto Martin McGuinness, do Sinn Fein, deve ser o vice-primeiro-ministro.
Adams afirmou que o acordo marca o começo de uma nova era na política da Irlanda do Norte. "O Sinn Fein quer construir uma nova relação entre o 'verde' e o 'laranja' (as cores nacionalista e unionista, respectivamente) e todas as demais cores, para que cada cidadão possa dividir e possuir um futuro pacífico e próspero", disse.
O líder republicano reconheceu que "ainda restam muitas dificuldades a enfrentar", mas destacou que o acordo alcançado entre seu partido e o DUP é resultado do "inequívoco e bem-vindo compromisso de Paisley a participar das instituições políticas em 8 de maio".
Para confirmar o início de uma nova era de cooperação, Adams adiantou que os dois partidos pediram ao governo britânico que cancele a introdução do controvertido imposto de água para a Província, o assunto-chave durante as últimas eleições no Ulster.
FONTE: Folha Online.
Leia mais:
Tags: Noticias
Você conhece o Pacto de Lausanne?
Lausanne, na Suíça é o lugar em que ocorreu o Congresso Internacional de Evangelização em 1974. Líderes cristãos de 150 países compareceram, e daí surgiu o Lausanne Committee for World Evangelization (Comitê de Lausanne para a Evangelização Mundial). Esse congresso também estabeleceu um pacto, este que você lê abaixo. Este pacto foi assinado por 2.300 evangélicos que se comprometeram a ir mais a fundo no compromisso com a evangelização mundial. Desde então o pacto tem sido uma das maiores referências para igrejas e missões em todo o mundo. Nós da juventude, não poderíamos deixar de colocar no nosso blogger essa referência e registro histórico. Vale MUITO a pena conferir:
Introdução
Nós, membros da Igreja de Jesus Cristo, procedentes de mais de 150 nações, participantes do Congresso Internacional de Evangelização Mundial, em Lausanne, louvamos a Deus por sua grande salvação, e regozijamo-nos com a comunhão que, por graça dele mesmo, podemos ter com ele e uns com os outros. Estamos profundamente tocados pelo que Deus vem fazendo em nossos dias, movidos ao arrependimento por nossos fracassos e dasafiados pela tarefa inacabada da evangelização. Acreditamos que o evangelho são as boas novas de Deus para todo o mundo, e por sua graça, decidimo-nos a obedecer ao mandamento de Cristo de proclamá-lo a toda a humanidade e fazer discípulos de todas as nações. Desejamos, portanto, reafirmar a nossa fé e a nossa resolução, e tornar público o nosso pacto.
1. O propósito de Deus
Afirmamos a nossa crença no único Deus eterno, Criador e Senhor do Mundo, Pai, Filho e Espírito Santo, que governa todas as coisas segundo o propósito da sua vontade. Ele tem chamado do mundo um povo para si, enviando-o novamente ao mundo como seus servos e testemunhas, para estender o seu reino, edificar o corpo de Cristo, e também para a glória do seu nome. Confessamos, envergonhados, que muitas vezes negamos o nosso chamado e falhamos em nossa missão, em razão de nos termos conformado ao mundo ou nos termos isolado demasiadamente. Contudo, regozijamo-nos com o fato de que, mesmo transportado em vasos de barro, o evangelho continua sendo um tesouro precioso. À tarefa de tornar esse tesouro conhecido, no poder do Espírito Santo, desejamos dedicar-nos novamente.
2. A autoridade e o poder da Bíblia
Afirmamos a inspiração divina, a veracidade e autoridade das Escrituras tanto do Velho como do Novo Testamento, em sua totalidade, como única Palavra de Deus escrita, sem erro em tudo o que ela afirma, e a única regra infalível de fé e pratica. Também afirmamos o poder da Palavra de Deus para cumprir o seu propósito de salvação. A mensagem da Bíblia destina-se a toda a humanidade, pois a revelação de Deus em Cristo e na Escritura é imutável. Através dela o Espírito Santo fala ainda hoje. Ele ilumina as mentes do povo de Deus em toda cultura, de modo a perceberem a sua verdade, de maneira sempre nova, com os próprios olhos, e assim revela a toda a igreja uma porção cada vez maior da multiforme sabedoria de Deus.
3. A unicidade e a universalidade de Cristo
Afirmamos que há um só Salvador e um só evangelho, embora exista uma ampla variedade de maneiras de se realizar a obra de evangelização. Reconhecemos que todos os homens têm algum conhecimento de Deus através da revelação geral de Deus na natureza. Mas negamos que tal conhecimento possa salvar, pois os homens, por sua injustiça, suprimem a verdade. Também rejeitamos, como depreciativo de Cristo e do evangelho, todo e qualquer tipo de sincretismo ou de diálogo cujo pressuposto seja o de que Cristo fala igualmente através de todas as religiões e ideologias. Jesus Cristo, sendo ele próprio o único Deus-homem, que se deu uma só vez em resgate pelos pecadores, é o único mediador entre Deus e o homem. Não existe nenhum outro nome pelo qual importa que sejamos salvos. Todos os homens estão perecendo por causa do pecado, mas Deus ama todos os homens, desejando que nenhum pereça, mas que todos se arrependam. Entretanto, os que rejeitam Cristo repudiam o gozo da salvação e condenam-se à separação eterna de Deus. Proclamar Jesus como "o Salvador do mundo" não é afirmar que todos os homens, automaticamente, ou ao final de tudo, serão salvos; e muito menos que todas as religiões ofereçam salvação em Cristo. Trata-se antes de proclamar o amor de Deus por um mundo de pecadores e convidar todos os homens a se entregarem a ele como Salvador e Senhor no sincero compromisso pessoal de arrependimento e fé. Jesus Cristo foi exaltado sobre todo e qualquer nome. Anelamos pelo dia em que todo joelho se dobrará diante dele e toda língua o confessará como Senhor.
4. A natureza da evangelização
Evangelizar é difundir as boas novas de que Jesus Cristo morreu por nossos pecados e ressuscitou segundo as Escrituras, e de que, como Senhor e Rei, ele agora oferece o perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito a todos os que se arrependem e crêem. A nossa presença cristã no mundo é indispensável à evangelização, e o mesmo se dá com aquele tipo de diálogo cujo propósito é ouvir com sensibilidade, a fim de compreender. Mas a evangelização propriamente dita é a proclamação do Cristo bíblico e histórico como Salvador e Senhor, com o intuito de persuadir as pessoas a vir a ele pessoalmente e, assim, se reconciliarem com Deus. Ao fazermos o convite do evangelho, não temos o direito de esconder o custo do discipulado. Jesus ainda convida todos os que queiram segui-lo e negarem-se a si mesmos, tomarem a cruz e identificarem-se com a sua nova comunidade. Os resultados da evangelização incluem a obediência a Cristo, o ingresso em sua igreja e um serviço responsável no mundo.
5. A responsabilidade social cristã
Afirmamos que Deus é o Criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos partilhar o seu interesse pela justiça e pela conciliação em toda a sociedade humana, e pela libertação dos homens de todo tipo de opressão. Porque a humanidade foi feita à imagem de Deus, toda pessoa, sem distinção de raça, religião, cor, cultura, classe social, sexo ou idade possui uma dignidade intrínseca em razão da qual deve ser respeitada e servida, e não explorada. Aqui também nos arrependemos de nossa negligência e de termos algumas vezes considerado a evangelização e a atividade social mutuamente exclusivas. Embora a reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte do nosso dever cristão. Pois ambos são necessárias expressões de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, de nosso amor por nosso próximo e de nossa obediência a Jesus Cristo. A mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda forma de alienação, de opressão e de discriminação, e não devemos ter medo de denunciar o mal e a injustiça onde quer que existam. Quando as pessoas recebem Cristo, nascem de novo em seu reino e devem procurar não só evidenciar mas também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto. A salvação que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta.
6. A Igreja e a evangelização
Afirmamos que Cristo envia o seu povo redimido ao mundo assim como o Pai o enviou, e que isso requer uma penetração de igual modo profunda e sacrificial. Precisamos deixar os nossos guetos eclesiásticos e penetrar na sociedade não-cristã. Na missão de serviço sacrificial da igreja a evangelização é primordial. A evangelização mundial requer que a igreja inteira leve o evangelho integral ao mundo todo. A igreja ocupa o ponto central do propósito divino para com o mundo, e é o agente que ele promoveu para difundir o evangelho. Mas uma igreja que pregue a Cruz deve, ela própria, ser marcada pela Cruz. Ela torna-se uma pedra de tropeço para a evangelização quando trai o evangelho ou quando lhe falta uma fé viva em Deus, um amor genuíno pelas pessoas, ou uma honestidade escrupulosa em todas as coisas, inclusive em promoção e finanças. A igreja é antes a comunidade do povo de Deus do que uma instituição, e não pode ser identificada com qualquer cultura em particular, nem com qualquer sistema social ou político, nem com ideologias humanas.
7. Cooperação na evangelização
Afirmamos que é propósito de Deus haver na igreja uma unidade visível de pensamento quanto à verdade. A evangelização também nos convoca à unidade, porque o ser um só corpo reforça o nosso testemunho, assim como a nossa desunião enfraquece o nosso evangelho de reconciliação. Reconhecemos, entretanto, que a unidade organizacional pode tomar muitas formas e não ativa necessariamente a evangelização. Contudo, nós, que partilhamos a mesma fé bíblica, devemos estar intimamente unidos na comunhão uns com os outros, nas obras e no testemunho. Confessamos que o nosso testemunho, algumas vezes, tem sido manchado por pecaminoso individualismo e desnecessária duplicação de esforço. Empenhamo-nos por encontrar uma unidade mais profunda na verdade, na adoração, na santidade e na missão. Instamos para que se apresse o desenvolvimento de uma cooperação regional e funcional para maior amplitude da missão da igreja, para o planejamento estratégico, para o encorajamento mútuo, e para o compartilhamento de recursos e de experiências.
8. Esforço conjugado de Igrejas na evangelização
Regozijamo-nos com o alvorecer de uma nova era missionária. O papel dominante das missões ocidentais está desaparecendo rapidamente. Deus está levantando das igrejas mais jovens um grande e novo recurso para a evangelização mundial, demonstrando assim que a responsabilidade de evangelizar pertence a todo o corpo de Cristo. Todas as igrejas, portando, devem perguntar a Deus, e a si próprias, o que deveriam estar fazendo tanto para alcançar suas próprias áreas como para enviar missionários a outras partes do mundo. Deve ser permanente o processo de reavaliação da nossa responsabilidade e atuação missionária. Assim, haverá um crescente esforço conjugado pelas igrejas, o que revelará com maior clareza o caráter universal da igreja de Cristo. Também agradecemos a Deus pela existência de instituições que laboram na tradução da Bíblia, na educação teológica, no uso dos meios de comunicação de massa, na literatura cristã, na evangelização, em missões, no avivamento de igrejas e em outros campos especializados. Elas também devem empenhar-se em constante auto-exame que as levem a uma avaliação correta de sua eficácia como parte da missão da igreja.
9. Urgência da tarefa evangelística
Mais de dois bilhões e setecentos milhões de pessoas, ou seja, mais de dois terços da humanidade, ainda estão por serem evangelizadas. Causa-nos vergonha ver tanta gente esquecida; continua sendo uma reprimenda para nós e para toda a igreja. Existe agora, entretanto, em muitas partes do mundo, uma receptividade sem precedentes ao Senhor Jesus Cristo. Estamos convencidos de que esta é a ocasião para que as igrejas e as instituições para-eclesiásticas orem com seriedade pela salvação dos não-alcançados e se lancem em novos esforços para realizarem a evangelização mundial. A redução de missionários estrangeiros e de dinheiro num país evangelizado algumas vezes talvez seja necessária para facilitar o crescimento da igreja nacional em autonomia, e para liberar recursos para áreas ainda não evangelizadas. Deve haver um fluxo cada vez mais livre de missionários entre os seis continentes num espírito de abnegação e prontidão em servir. O alvo deve ser o de conseguir por todos os meios possíveis e no menor espaço de tempo, que toda pessoa tenha a oportunidade de ouvir, de compreender e de receber as boas novas. Não podemos esperar atingir esse alvo sem sacrifício. Todos nós estamos chocados com a pobreza de milhões de pessoas, e conturbados pelas injustiças que a provocam. Aqueles dentre nós que vivem em meio à opulência aceitam como obrigação sua desenvolver um estilo de vida simples a fim de contribuir mais generosamente tanto para aliviar os necessitados como para a evangelização deles.
10. Evangelização e cultura
O desenvolvimento de estratégias para a evangelização mundial requer metodologia nova e criativa. Com a bênção de Deus, o resultado será o surgimento de igrejas profundamente enraizadas em Cristo e estreitamente relacionadas com a cultura local. A cultura deve sempre ser julgada e provada pelas Escrituras. Porque o homem é criatura de Deus, parte de sua cultura é rica em beleza e em bondade; porque ele experimentou a queda, toda a sua cultura está manchada pelo pecado, e parte dela é demoníaca. O evangelho não pressupõe a superioridade de uma cultura sobre a outra, mas avalia todas elas segundo o seu próprio critério de verdade e justiça, e insiste na aceitação de valores morais absolutos, em todas as culturas. As missões, muitas vezes têm exportado, juntamente com o evangelho, uma cultura estranha, e as igrejas, por vezes, têm ficado submissas aos ditames de uma determinada cultura, em vez de às Escrituras. Os evangelistas de Cristo têm de, humildemente, procurar esvaziar-se de tudo, exceto de sua autenticidade pessoal, a fim de se tornarem servos dos outros, e as igrejas têm de procurar transformar e enriquecer a cultura; tudo para a glória de Deus.
11. Educação e liderança
Confessamos que às vezes temos nos empenhado em conseguir o crescimento numérico da igreja em detrimento do espiritual, divorciando a evangelização da edificação dos crentes. Também reconhecemos que algumas de nossas missões têm sido muito remissas em treinar e incentivar líderes nacionais a assumirem suas justas responsabilidades. Contudo, apoiamos integralmente os princípios que regem a formação de uma igreja de fato nacional, e ardentemente desejamos que toda a igreja tenha líderes nacionais que manifestem um estilo cristão de liderança não em termos de domínio, mas de serviço. Reconhecemos que há uma grande necessidade de desenvolver a educação teológica, especialmente para líderes eclesiáticos. Em toda nação e em toda cultura deve haver um eficiente programa de treinamento para pastores e leigos em doutrina, em discipulado, em evangelização, em edificação e em serviço. Este treinamento não deve depender de uma metodologia estereotipada, mas deve se desenvolver a partir de iniciativas locais criativas, de acordo com os padrões bíblicos.
12. Conflito espiritual
Cremos que estamos empenhados num permanente conflito espiritual com os principados e postestades do mal, que querem destruir a igreja e frustrar sua tarefa de evangelização mundial. Sabemos da necessidade de nos revestirmos da armadura de Deus e combater esta batalha com as armas espirituais da verdade e da oração. Pois percebemos a atividade no nosso inimigo, não somente nas falsas ideologias fora da igreja, mas também dentro dela em falsos evangelhos que torcem as Escrituras e colocam o homem no lugar de Deus. Precisamos tanto de vigilância como de discernimento para salvaguardar o evangelho bíblico. Reconhecemos que nós mesmos não somos imunes ao perigo de capitularmos ao secularismo. Por exemplo, embora tendo à nossa disposição pesquisas bem preparadas, valiosas, sobre o crescimento da igreja, tanto no sentido numérico como espiritual, às vezes não as temos utilizado. Por outro lado, por vezes tem acontecido que, na ânsia de conseguir resultados para o evangelho, temos comprometido a nossa mensagem, temos manipulado os nossos ouvintes com técnicas de pressão, e temos estado excessivamente preocupados com as estatísticas, e até mesmo utilizando-as de forma desonesta. A igreja tem que estar no mundo; o mundo não tem que estar na igreja.
13. Liberdade e perseguição
É dever de toda nação, dever que foi estabelecido por Deus, assegurar condições de paz, de justiça e de liberdade em que a igreja possa obedecer a Deus, servir a Cristo Senhor e pregar o evangelho sem impedimentos. Portanto, oramos pelos líderes das nações e com eles instamos para que garantam a liberdade de pensamento e de consciência, e a liberdade de praticar e propagar a religião, de acordo com a vontade de Deus, e com o que vem expresso na Declaração Universal do Direitos Humanos. Também expressamos nossa profunda preocupação com todos os que foram injustamente encarcerados, especialmente com nossos irmãos que estão sofrendo por causa do seu testemunho do Senhor Jesus. Prometemos orar e trabalhar pela libertação deles. Ao mesmo tempo, recusamo-nos a ser intimidados por sua situação. Com a ajuda de Deus, nós também procuraremos nos opor a toda injustiça e permanecer fiéis ao evangelho, seja a que custo for. Não nos esqueçamos de que Jesus nos previniu de que a perseguição é inevitável.
14. O poder do Espírito Santo
Cremos no poder do Espírito Santo. O pai enviou o seu Espírito para dar testemunho do seu Filho. Sem o testemunho dele o nosso seria em vão. Convicção de pecado, fé em Cristo, novo nascimento cristão, é tudo obra dele. De mais a mais, o Espírito Santo é um Espírito missionário, de maneira que a evangelização deve surgir espontaneamente numa igreja cheia do Espírito. A igreja que não é missionária contradiz a si mesma e debela o Espírito. A evangelização mundial só se tornará realidade quando o Espírito renovar a igreja na verdade, na sabedoria, na fé, na santidade, no amor e no poder. Portanto, instamos com todos os cristãos para que orem pedindo pela visita do soberano Espírito de Deus, a fim de que o seu fruto todo apareça em todo o seu povo, e que todos os seus dons enriqueçam o corpo de Cristo. Só então a igreja inteira se tornará um instrumento adequado em Suas mãos, para que toda a terra ouça a Sua voz.
15. O retorno de Cristo
Cremos que Jesus Cristo voltará pessoal e visivelmente, em poder e glória, para consumar a salvação e o juízo. Esta promessa de sua vinda é um estímulo ainda maior à evangelização, pois lembramo-nos de que ele disse que o evangelho deve ser primeiramente pregado a todas as nações. Acreditamos que o período que vai desde a ascensão de Cristo até o seu retorno será preenchido com a missão do povo de Deus, que não pode parar esta obra antes do Fim. Também nos lembramos da sua advertência de que falsos cristos e falsos profetas apareceriam como precursores do Anticristo. Portanto, rejeitamos como sendo apenas um sonho da vaidade humana a idéia de que o homem possa algum dia construir uma utopia na terra. A nossa confiança cristã é a de que Deus aperfeiçoará o seu reino, e aguardamos ansiosamente esse dia, e o novo céu e a nova terra em que a justiça habitará e Deus reinará para sempre. Enquanto isso, rededicamo-nos ao serviço de Cristo e dos homens em alegre submissão à sua autoridade sobre a totalidade de nossas vidas.
Conclusão
Portanto, à luz desta nossa fé e resolução, firmamos um pacto solene com Deus, bem como uns com os outros, de orar, planejar e trabalhar juntos pela evangelização de todo o mundo. Instamos com outros para que se juntem a nós. Que Deus nos ajude por sua graça e para a sua glória a sermos fiéis a este Pacto! Amém. Aleluia!
[Lausanne, Suíça, 1974]
Para maiores informações sobre o movimento de Lausanne,
visite Lausanne Committee for World Evangelization (em inglês).
Introdução
Nós, membros da Igreja de Jesus Cristo, procedentes de mais de 150 nações, participantes do Congresso Internacional de Evangelização Mundial, em Lausanne, louvamos a Deus por sua grande salvação, e regozijamo-nos com a comunhão que, por graça dele mesmo, podemos ter com ele e uns com os outros. Estamos profundamente tocados pelo que Deus vem fazendo em nossos dias, movidos ao arrependimento por nossos fracassos e dasafiados pela tarefa inacabada da evangelização. Acreditamos que o evangelho são as boas novas de Deus para todo o mundo, e por sua graça, decidimo-nos a obedecer ao mandamento de Cristo de proclamá-lo a toda a humanidade e fazer discípulos de todas as nações. Desejamos, portanto, reafirmar a nossa fé e a nossa resolução, e tornar público o nosso pacto.
1. O propósito de Deus
Afirmamos a nossa crença no único Deus eterno, Criador e Senhor do Mundo, Pai, Filho e Espírito Santo, que governa todas as coisas segundo o propósito da sua vontade. Ele tem chamado do mundo um povo para si, enviando-o novamente ao mundo como seus servos e testemunhas, para estender o seu reino, edificar o corpo de Cristo, e também para a glória do seu nome. Confessamos, envergonhados, que muitas vezes negamos o nosso chamado e falhamos em nossa missão, em razão de nos termos conformado ao mundo ou nos termos isolado demasiadamente. Contudo, regozijamo-nos com o fato de que, mesmo transportado em vasos de barro, o evangelho continua sendo um tesouro precioso. À tarefa de tornar esse tesouro conhecido, no poder do Espírito Santo, desejamos dedicar-nos novamente.
2. A autoridade e o poder da Bíblia
Afirmamos a inspiração divina, a veracidade e autoridade das Escrituras tanto do Velho como do Novo Testamento, em sua totalidade, como única Palavra de Deus escrita, sem erro em tudo o que ela afirma, e a única regra infalível de fé e pratica. Também afirmamos o poder da Palavra de Deus para cumprir o seu propósito de salvação. A mensagem da Bíblia destina-se a toda a humanidade, pois a revelação de Deus em Cristo e na Escritura é imutável. Através dela o Espírito Santo fala ainda hoje. Ele ilumina as mentes do povo de Deus em toda cultura, de modo a perceberem a sua verdade, de maneira sempre nova, com os próprios olhos, e assim revela a toda a igreja uma porção cada vez maior da multiforme sabedoria de Deus.
3. A unicidade e a universalidade de Cristo
Afirmamos que há um só Salvador e um só evangelho, embora exista uma ampla variedade de maneiras de se realizar a obra de evangelização. Reconhecemos que todos os homens têm algum conhecimento de Deus através da revelação geral de Deus na natureza. Mas negamos que tal conhecimento possa salvar, pois os homens, por sua injustiça, suprimem a verdade. Também rejeitamos, como depreciativo de Cristo e do evangelho, todo e qualquer tipo de sincretismo ou de diálogo cujo pressuposto seja o de que Cristo fala igualmente através de todas as religiões e ideologias. Jesus Cristo, sendo ele próprio o único Deus-homem, que se deu uma só vez em resgate pelos pecadores, é o único mediador entre Deus e o homem. Não existe nenhum outro nome pelo qual importa que sejamos salvos. Todos os homens estão perecendo por causa do pecado, mas Deus ama todos os homens, desejando que nenhum pereça, mas que todos se arrependam. Entretanto, os que rejeitam Cristo repudiam o gozo da salvação e condenam-se à separação eterna de Deus. Proclamar Jesus como "o Salvador do mundo" não é afirmar que todos os homens, automaticamente, ou ao final de tudo, serão salvos; e muito menos que todas as religiões ofereçam salvação em Cristo. Trata-se antes de proclamar o amor de Deus por um mundo de pecadores e convidar todos os homens a se entregarem a ele como Salvador e Senhor no sincero compromisso pessoal de arrependimento e fé. Jesus Cristo foi exaltado sobre todo e qualquer nome. Anelamos pelo dia em que todo joelho se dobrará diante dele e toda língua o confessará como Senhor.
4. A natureza da evangelização
Evangelizar é difundir as boas novas de que Jesus Cristo morreu por nossos pecados e ressuscitou segundo as Escrituras, e de que, como Senhor e Rei, ele agora oferece o perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito a todos os que se arrependem e crêem. A nossa presença cristã no mundo é indispensável à evangelização, e o mesmo se dá com aquele tipo de diálogo cujo propósito é ouvir com sensibilidade, a fim de compreender. Mas a evangelização propriamente dita é a proclamação do Cristo bíblico e histórico como Salvador e Senhor, com o intuito de persuadir as pessoas a vir a ele pessoalmente e, assim, se reconciliarem com Deus. Ao fazermos o convite do evangelho, não temos o direito de esconder o custo do discipulado. Jesus ainda convida todos os que queiram segui-lo e negarem-se a si mesmos, tomarem a cruz e identificarem-se com a sua nova comunidade. Os resultados da evangelização incluem a obediência a Cristo, o ingresso em sua igreja e um serviço responsável no mundo.
5. A responsabilidade social cristã
Afirmamos que Deus é o Criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos partilhar o seu interesse pela justiça e pela conciliação em toda a sociedade humana, e pela libertação dos homens de todo tipo de opressão. Porque a humanidade foi feita à imagem de Deus, toda pessoa, sem distinção de raça, religião, cor, cultura, classe social, sexo ou idade possui uma dignidade intrínseca em razão da qual deve ser respeitada e servida, e não explorada. Aqui também nos arrependemos de nossa negligência e de termos algumas vezes considerado a evangelização e a atividade social mutuamente exclusivas. Embora a reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte do nosso dever cristão. Pois ambos são necessárias expressões de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, de nosso amor por nosso próximo e de nossa obediência a Jesus Cristo. A mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda forma de alienação, de opressão e de discriminação, e não devemos ter medo de denunciar o mal e a injustiça onde quer que existam. Quando as pessoas recebem Cristo, nascem de novo em seu reino e devem procurar não só evidenciar mas também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto. A salvação que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta.
6. A Igreja e a evangelização
Afirmamos que Cristo envia o seu povo redimido ao mundo assim como o Pai o enviou, e que isso requer uma penetração de igual modo profunda e sacrificial. Precisamos deixar os nossos guetos eclesiásticos e penetrar na sociedade não-cristã. Na missão de serviço sacrificial da igreja a evangelização é primordial. A evangelização mundial requer que a igreja inteira leve o evangelho integral ao mundo todo. A igreja ocupa o ponto central do propósito divino para com o mundo, e é o agente que ele promoveu para difundir o evangelho. Mas uma igreja que pregue a Cruz deve, ela própria, ser marcada pela Cruz. Ela torna-se uma pedra de tropeço para a evangelização quando trai o evangelho ou quando lhe falta uma fé viva em Deus, um amor genuíno pelas pessoas, ou uma honestidade escrupulosa em todas as coisas, inclusive em promoção e finanças. A igreja é antes a comunidade do povo de Deus do que uma instituição, e não pode ser identificada com qualquer cultura em particular, nem com qualquer sistema social ou político, nem com ideologias humanas.
7. Cooperação na evangelização
Afirmamos que é propósito de Deus haver na igreja uma unidade visível de pensamento quanto à verdade. A evangelização também nos convoca à unidade, porque o ser um só corpo reforça o nosso testemunho, assim como a nossa desunião enfraquece o nosso evangelho de reconciliação. Reconhecemos, entretanto, que a unidade organizacional pode tomar muitas formas e não ativa necessariamente a evangelização. Contudo, nós, que partilhamos a mesma fé bíblica, devemos estar intimamente unidos na comunhão uns com os outros, nas obras e no testemunho. Confessamos que o nosso testemunho, algumas vezes, tem sido manchado por pecaminoso individualismo e desnecessária duplicação de esforço. Empenhamo-nos por encontrar uma unidade mais profunda na verdade, na adoração, na santidade e na missão. Instamos para que se apresse o desenvolvimento de uma cooperação regional e funcional para maior amplitude da missão da igreja, para o planejamento estratégico, para o encorajamento mútuo, e para o compartilhamento de recursos e de experiências.
8. Esforço conjugado de Igrejas na evangelização
Regozijamo-nos com o alvorecer de uma nova era missionária. O papel dominante das missões ocidentais está desaparecendo rapidamente. Deus está levantando das igrejas mais jovens um grande e novo recurso para a evangelização mundial, demonstrando assim que a responsabilidade de evangelizar pertence a todo o corpo de Cristo. Todas as igrejas, portando, devem perguntar a Deus, e a si próprias, o que deveriam estar fazendo tanto para alcançar suas próprias áreas como para enviar missionários a outras partes do mundo. Deve ser permanente o processo de reavaliação da nossa responsabilidade e atuação missionária. Assim, haverá um crescente esforço conjugado pelas igrejas, o que revelará com maior clareza o caráter universal da igreja de Cristo. Também agradecemos a Deus pela existência de instituições que laboram na tradução da Bíblia, na educação teológica, no uso dos meios de comunicação de massa, na literatura cristã, na evangelização, em missões, no avivamento de igrejas e em outros campos especializados. Elas também devem empenhar-se em constante auto-exame que as levem a uma avaliação correta de sua eficácia como parte da missão da igreja.
9. Urgência da tarefa evangelística
Mais de dois bilhões e setecentos milhões de pessoas, ou seja, mais de dois terços da humanidade, ainda estão por serem evangelizadas. Causa-nos vergonha ver tanta gente esquecida; continua sendo uma reprimenda para nós e para toda a igreja. Existe agora, entretanto, em muitas partes do mundo, uma receptividade sem precedentes ao Senhor Jesus Cristo. Estamos convencidos de que esta é a ocasião para que as igrejas e as instituições para-eclesiásticas orem com seriedade pela salvação dos não-alcançados e se lancem em novos esforços para realizarem a evangelização mundial. A redução de missionários estrangeiros e de dinheiro num país evangelizado algumas vezes talvez seja necessária para facilitar o crescimento da igreja nacional em autonomia, e para liberar recursos para áreas ainda não evangelizadas. Deve haver um fluxo cada vez mais livre de missionários entre os seis continentes num espírito de abnegação e prontidão em servir. O alvo deve ser o de conseguir por todos os meios possíveis e no menor espaço de tempo, que toda pessoa tenha a oportunidade de ouvir, de compreender e de receber as boas novas. Não podemos esperar atingir esse alvo sem sacrifício. Todos nós estamos chocados com a pobreza de milhões de pessoas, e conturbados pelas injustiças que a provocam. Aqueles dentre nós que vivem em meio à opulência aceitam como obrigação sua desenvolver um estilo de vida simples a fim de contribuir mais generosamente tanto para aliviar os necessitados como para a evangelização deles.
10. Evangelização e cultura
O desenvolvimento de estratégias para a evangelização mundial requer metodologia nova e criativa. Com a bênção de Deus, o resultado será o surgimento de igrejas profundamente enraizadas em Cristo e estreitamente relacionadas com a cultura local. A cultura deve sempre ser julgada e provada pelas Escrituras. Porque o homem é criatura de Deus, parte de sua cultura é rica em beleza e em bondade; porque ele experimentou a queda, toda a sua cultura está manchada pelo pecado, e parte dela é demoníaca. O evangelho não pressupõe a superioridade de uma cultura sobre a outra, mas avalia todas elas segundo o seu próprio critério de verdade e justiça, e insiste na aceitação de valores morais absolutos, em todas as culturas. As missões, muitas vezes têm exportado, juntamente com o evangelho, uma cultura estranha, e as igrejas, por vezes, têm ficado submissas aos ditames de uma determinada cultura, em vez de às Escrituras. Os evangelistas de Cristo têm de, humildemente, procurar esvaziar-se de tudo, exceto de sua autenticidade pessoal, a fim de se tornarem servos dos outros, e as igrejas têm de procurar transformar e enriquecer a cultura; tudo para a glória de Deus.
11. Educação e liderança
Confessamos que às vezes temos nos empenhado em conseguir o crescimento numérico da igreja em detrimento do espiritual, divorciando a evangelização da edificação dos crentes. Também reconhecemos que algumas de nossas missões têm sido muito remissas em treinar e incentivar líderes nacionais a assumirem suas justas responsabilidades. Contudo, apoiamos integralmente os princípios que regem a formação de uma igreja de fato nacional, e ardentemente desejamos que toda a igreja tenha líderes nacionais que manifestem um estilo cristão de liderança não em termos de domínio, mas de serviço. Reconhecemos que há uma grande necessidade de desenvolver a educação teológica, especialmente para líderes eclesiáticos. Em toda nação e em toda cultura deve haver um eficiente programa de treinamento para pastores e leigos em doutrina, em discipulado, em evangelização, em edificação e em serviço. Este treinamento não deve depender de uma metodologia estereotipada, mas deve se desenvolver a partir de iniciativas locais criativas, de acordo com os padrões bíblicos.
12. Conflito espiritual
Cremos que estamos empenhados num permanente conflito espiritual com os principados e postestades do mal, que querem destruir a igreja e frustrar sua tarefa de evangelização mundial. Sabemos da necessidade de nos revestirmos da armadura de Deus e combater esta batalha com as armas espirituais da verdade e da oração. Pois percebemos a atividade no nosso inimigo, não somente nas falsas ideologias fora da igreja, mas também dentro dela em falsos evangelhos que torcem as Escrituras e colocam o homem no lugar de Deus. Precisamos tanto de vigilância como de discernimento para salvaguardar o evangelho bíblico. Reconhecemos que nós mesmos não somos imunes ao perigo de capitularmos ao secularismo. Por exemplo, embora tendo à nossa disposição pesquisas bem preparadas, valiosas, sobre o crescimento da igreja, tanto no sentido numérico como espiritual, às vezes não as temos utilizado. Por outro lado, por vezes tem acontecido que, na ânsia de conseguir resultados para o evangelho, temos comprometido a nossa mensagem, temos manipulado os nossos ouvintes com técnicas de pressão, e temos estado excessivamente preocupados com as estatísticas, e até mesmo utilizando-as de forma desonesta. A igreja tem que estar no mundo; o mundo não tem que estar na igreja.
13. Liberdade e perseguição
É dever de toda nação, dever que foi estabelecido por Deus, assegurar condições de paz, de justiça e de liberdade em que a igreja possa obedecer a Deus, servir a Cristo Senhor e pregar o evangelho sem impedimentos. Portanto, oramos pelos líderes das nações e com eles instamos para que garantam a liberdade de pensamento e de consciência, e a liberdade de praticar e propagar a religião, de acordo com a vontade de Deus, e com o que vem expresso na Declaração Universal do Direitos Humanos. Também expressamos nossa profunda preocupação com todos os que foram injustamente encarcerados, especialmente com nossos irmãos que estão sofrendo por causa do seu testemunho do Senhor Jesus. Prometemos orar e trabalhar pela libertação deles. Ao mesmo tempo, recusamo-nos a ser intimidados por sua situação. Com a ajuda de Deus, nós também procuraremos nos opor a toda injustiça e permanecer fiéis ao evangelho, seja a que custo for. Não nos esqueçamos de que Jesus nos previniu de que a perseguição é inevitável.
14. O poder do Espírito Santo
Cremos no poder do Espírito Santo. O pai enviou o seu Espírito para dar testemunho do seu Filho. Sem o testemunho dele o nosso seria em vão. Convicção de pecado, fé em Cristo, novo nascimento cristão, é tudo obra dele. De mais a mais, o Espírito Santo é um Espírito missionário, de maneira que a evangelização deve surgir espontaneamente numa igreja cheia do Espírito. A igreja que não é missionária contradiz a si mesma e debela o Espírito. A evangelização mundial só se tornará realidade quando o Espírito renovar a igreja na verdade, na sabedoria, na fé, na santidade, no amor e no poder. Portanto, instamos com todos os cristãos para que orem pedindo pela visita do soberano Espírito de Deus, a fim de que o seu fruto todo apareça em todo o seu povo, e que todos os seus dons enriqueçam o corpo de Cristo. Só então a igreja inteira se tornará um instrumento adequado em Suas mãos, para que toda a terra ouça a Sua voz.
15. O retorno de Cristo
Cremos que Jesus Cristo voltará pessoal e visivelmente, em poder e glória, para consumar a salvação e o juízo. Esta promessa de sua vinda é um estímulo ainda maior à evangelização, pois lembramo-nos de que ele disse que o evangelho deve ser primeiramente pregado a todas as nações. Acreditamos que o período que vai desde a ascensão de Cristo até o seu retorno será preenchido com a missão do povo de Deus, que não pode parar esta obra antes do Fim. Também nos lembramos da sua advertência de que falsos cristos e falsos profetas apareceriam como precursores do Anticristo. Portanto, rejeitamos como sendo apenas um sonho da vaidade humana a idéia de que o homem possa algum dia construir uma utopia na terra. A nossa confiança cristã é a de que Deus aperfeiçoará o seu reino, e aguardamos ansiosamente esse dia, e o novo céu e a nova terra em que a justiça habitará e Deus reinará para sempre. Enquanto isso, rededicamo-nos ao serviço de Cristo e dos homens em alegre submissão à sua autoridade sobre a totalidade de nossas vidas.
Conclusão
Portanto, à luz desta nossa fé e resolução, firmamos um pacto solene com Deus, bem como uns com os outros, de orar, planejar e trabalhar juntos pela evangelização de todo o mundo. Instamos com outros para que se juntem a nós. Que Deus nos ajude por sua graça e para a sua glória a sermos fiéis a este Pacto! Amém. Aleluia!
[Lausanne, Suíça, 1974]
Para maiores informações sobre o movimento de Lausanne,
visite Lausanne Committee for World Evangelization (em inglês).
Tags: Evangelização, Lausanne
Lausanne e Juventude
Por Doug Birds
No mundo de hoje, a voz da juventude não está apenas ganhando força: ela não pode ser ignorada. Com a expansão exponencial da migração global e o aumento da mobilidade, da comunicação global e da tecnologia da informação, os jovens não são apenas os mais afetados como também o meio mais importante de impacto sobre a cultura global e, consequentemente, sobre o futuro. E não é diferente no mundo cristão e na questão da evangelização global.
Mais de cem anos atrás, o Movimento Voluntário de Estudantes nasceu da paixão e energia de jovens para evangelizar até os confins da terra. Assim como a visão determina a trajetória de qualquer movimento, a liderança providencia inércia e força para que o movimento caminhe em uma direção específica. Desta maneira, cada movimento deve prestar atenção à formação e incorporação constante de novas gerações de liderança. A História nos faz lembrar de movimentos vibrantes que negligenciaram este processo de formação de liderança e, subseqüentemente, enfraqueceram e desapareceram.
Hoje em dia, o retrato de um típico cristão global não é mais um homem norte-americano caucasiano, adulto e de classe média. Ao contrário o típico cristão de hoje se pareceria mais com uma africana de dezoito anos de uma denominação carismática independente e de classe econômica mais baixa. Com esta mudança sísmica no centro de gravidade do norte para o sul do globo e da idade adulta para a juventude, Lausanne está buscando ser um movimento que reflete plenamente as realidades demográficas e teológicas da igreja global como um todo. Mesmo que o mundo no qual vivamos esteja mudando, nosso compromisso permanece o mesmo – ajudar a Igreja como um todo a trazer o Evangelho todo para o mundo todo. A diferença, agora, é que nossa compreensão da composição desta igreja e deste mundo precisam estar afinadas com o nosso tempo.
Um bom exemplo destes esforços foi o Encontro de Jovens Lideranças que aconteceu em outubro passado. Foi uma experiência poderosa reunir 550 jovens líderes com, idades entre 25 e 35 anos, de 112 países de todo o mundo! Este grupo representa um microcosmo da igreja global. 28% dos participantes eram da Europa, América do Norte e Austrália. 7% eram do Leste Europeu. A maiora – 65% - eram da África, América Latina e Ásia. Nosso compromisso em trazer a Igreja como um todo a levar o Evangelho todo para o mundo todo não foi apenas divulgado: foi abraçado e celebrado.
Planos para eventos multiplicadores deste encontro, que devem acontecer em todas as onze regiões do mundo durante os próximos dois anos, estão em andamento. Estes eventos serão coordenados por nossos diretores regionais. Estamos na expectativa de poder mantê-los informados destes encontros regionais para jovens lideranças à medida que os planos se tornarem realidade.
O movimento de Lausanne não está buscando apenas focar idéias-chave e questões cruciais como também buscar entender quem são as pessoas que Deus está levantando. Lausanne está comprometido em ser um reflexo das realidades globais da igreja, assim como em providenciar uma plataforma para uma nova geração de lideranças – especialmente lideranças do sul global. Como igreja, precisamos ouvir e amplificar as vozes proféticas de nossos jovens tanto do norte quanto do sul. É nossa esperança que, ao prover uma plataforma, possamos ouvir as vozes que representam toda a Igreja, todo o Corpo de Cristo. O movimento de Lausanne está buscando encontrar um novo equilíbrio em que sul e norte, jovens e experientes possam interagir uns com os outros de um modo sinérgico baseado em vocação, visão, necessidades, recursos e respeito mútuo.
Muitos dos atuais líderes mais velhos do movimento de Lausanne, incluindo este que vos fala, emergiram de um encontro de jovens lideranças organizado na Cingapura em 1987. Participantes deste encontro estão agora planejando um reencontro para comemorar os 20 anos do evento que vai acontecer em Budapeste, na Hungria, em junho deste ano. Este encontro celebrará os relacionamentos estabelecidos e também irá refletir no impacto estratégico daquele evento em 1987 sobre vidas e ministérios. Todo movimento precisa da experiência daqueles que já trilharam o caminho à nossa frente, o compromisso daqueles que estão engajados hoje no ministério e também a liderança, o entusiasmo, a vitalidade e a promessa de uma nova geração.
À medida que planejamos e oramos pelo futuro, sejamos conscientes e cuidadosos no desenvolvimento e refinamento da juventude que irá nos energizar e liderar durante a próxima etapa da evangelização global.
No mundo de hoje, a voz da juventude não está apenas ganhando força: ela não pode ser ignorada. Com a expansão exponencial da migração global e o aumento da mobilidade, da comunicação global e da tecnologia da informação, os jovens não são apenas os mais afetados como também o meio mais importante de impacto sobre a cultura global e, consequentemente, sobre o futuro. E não é diferente no mundo cristão e na questão da evangelização global.
Mais de cem anos atrás, o Movimento Voluntário de Estudantes nasceu da paixão e energia de jovens para evangelizar até os confins da terra. Assim como a visão determina a trajetória de qualquer movimento, a liderança providencia inércia e força para que o movimento caminhe em uma direção específica. Desta maneira, cada movimento deve prestar atenção à formação e incorporação constante de novas gerações de liderança. A História nos faz lembrar de movimentos vibrantes que negligenciaram este processo de formação de liderança e, subseqüentemente, enfraqueceram e desapareceram.
Hoje em dia, o retrato de um típico cristão global não é mais um homem norte-americano caucasiano, adulto e de classe média. Ao contrário o típico cristão de hoje se pareceria mais com uma africana de dezoito anos de uma denominação carismática independente e de classe econômica mais baixa. Com esta mudança sísmica no centro de gravidade do norte para o sul do globo e da idade adulta para a juventude, Lausanne está buscando ser um movimento que reflete plenamente as realidades demográficas e teológicas da igreja global como um todo. Mesmo que o mundo no qual vivamos esteja mudando, nosso compromisso permanece o mesmo – ajudar a Igreja como um todo a trazer o Evangelho todo para o mundo todo. A diferença, agora, é que nossa compreensão da composição desta igreja e deste mundo precisam estar afinadas com o nosso tempo.
Um bom exemplo destes esforços foi o Encontro de Jovens Lideranças que aconteceu em outubro passado. Foi uma experiência poderosa reunir 550 jovens líderes com, idades entre 25 e 35 anos, de 112 países de todo o mundo! Este grupo representa um microcosmo da igreja global. 28% dos participantes eram da Europa, América do Norte e Austrália. 7% eram do Leste Europeu. A maiora – 65% - eram da África, América Latina e Ásia. Nosso compromisso em trazer a Igreja como um todo a levar o Evangelho todo para o mundo todo não foi apenas divulgado: foi abraçado e celebrado.
Planos para eventos multiplicadores deste encontro, que devem acontecer em todas as onze regiões do mundo durante os próximos dois anos, estão em andamento. Estes eventos serão coordenados por nossos diretores regionais. Estamos na expectativa de poder mantê-los informados destes encontros regionais para jovens lideranças à medida que os planos se tornarem realidade.
O movimento de Lausanne não está buscando apenas focar idéias-chave e questões cruciais como também buscar entender quem são as pessoas que Deus está levantando. Lausanne está comprometido em ser um reflexo das realidades globais da igreja, assim como em providenciar uma plataforma para uma nova geração de lideranças – especialmente lideranças do sul global. Como igreja, precisamos ouvir e amplificar as vozes proféticas de nossos jovens tanto do norte quanto do sul. É nossa esperança que, ao prover uma plataforma, possamos ouvir as vozes que representam toda a Igreja, todo o Corpo de Cristo. O movimento de Lausanne está buscando encontrar um novo equilíbrio em que sul e norte, jovens e experientes possam interagir uns com os outros de um modo sinérgico baseado em vocação, visão, necessidades, recursos e respeito mútuo.
Muitos dos atuais líderes mais velhos do movimento de Lausanne, incluindo este que vos fala, emergiram de um encontro de jovens lideranças organizado na Cingapura em 1987. Participantes deste encontro estão agora planejando um reencontro para comemorar os 20 anos do evento que vai acontecer em Budapeste, na Hungria, em junho deste ano. Este encontro celebrará os relacionamentos estabelecidos e também irá refletir no impacto estratégico daquele evento em 1987 sobre vidas e ministérios. Todo movimento precisa da experiência daqueles que já trilharam o caminho à nossa frente, o compromisso daqueles que estão engajados hoje no ministério e também a liderança, o entusiasmo, a vitalidade e a promessa de uma nova geração.
À medida que planejamos e oramos pelo futuro, sejamos conscientes e cuidadosos no desenvolvimento e refinamento da juventude que irá nos energizar e liderar durante a próxima etapa da evangelização global.
Tags: Evangelização, Lausanne
7 de mai. de 2007
Devocional X Evangelismo : um depende do outro?
Quero responder a esta pergunta propondo uma outra: como nos sentiríamos se fossemos convidados a apresentar a um grupo de pessoas, alguém que não conhecemos? Sem dúvida nossa tarefa seria bem difícil devido a este desconhecimento. No evangelismo acontece o mesmo, voce pode decorar versículos para as mais diversas situações, pode até decorar 500 técnicas de abordagens evangelísticas e 18000 respostas para perguntas díficeis. Mas não podemos confundir evangelização com aberturas de xadrez; saiba que, para cada pergunta sempre haverá uma resposta e para cada resposta sua, sempre haverá uma boa pergunta; este é o limite da apologética. Sendo assim precisaremos estar bem seguros quanto ao que, em nosso caso a Quem, devemos apresentar em nossa prática de evangelização.
Usando outro exemplo; eu posso não saber os nomes dos meus bisavós mas isso não impede que eu possa apresentar meu pai a qualquer pessoa, a razão para isso é simples: posso não ter todas as informações relacionadas a minha familia mas conheço suficiente ao meu pai para apresentá-lo. Pegou a idéia? Voce pode não saber de cor a genealogia de Jesus mas deve ter um relacionamento pessoal com ele que o capacite a apresentá-lo. Os apóstolos disseram desta forma; “não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos” ( At. 4.20 ).
Isto levanta a questão sobre o que temos visto e ouvido e como isto nos impulsiona a evangelização. Quando reduzimos a evangelização a técnicas de abordagem, a respostas inteligentes para perguntas dificeis, ou a mensagem do Evangelho a uma teoria sobre Jesus Cristo; perdemos o ponto. O Reino de Deus é relação e o Evangelho é o relato do que Deus fez (e faz!) em Cristo para viabilizar esta relação do ser humano com Deus, do ser humano consigo mesmo, do ser humano com seu próximo, do ser humano com a criação e até da criação com a própria criação. Tudo que o pecado afetou pode ser restaurado, reconciliado por meio do que Deus fez em Cristo na Cruz (Col 1. 19-20). E aqui estamos diante da difícil questão; é isso o que temos visto e ouvido? Todas as coisas sendo reconciliadas em Cristo! É isto que demonstra a nossa vida comunitária em nossa igreja local? É isso que apresenta minha vida, como resultado da minha decisão de seguir a Jesus Cristo?
Chegamos ao ponto onde podemos relacionar a questão da evangelização com nossa vida devocional. Em primeiro lugar é importante afirmar que nossa vida devocional não se limita a uma dimensão de minha vida privada restrita aos tempos tranquilos de oração e leitura bíblica. Minha vida de comunhão com os irmãos é fundamental para uma vida devocional saudável. Fomos salvos para fazer parte de um povo, de uma nação eleita de uma comunidade. Quando oramos o Pai Nosso, devemos manter nossa atenção para o fato de que o Pai é nosso e não meu. Uma vida devocional que se imagine “independente”da qualidade de nossa relação comunitária no Corpo de Cristo, ou seja, nossa igreja local (para ser mais específico), é o mesmo que um velocista que decide usar somente uma das pernas para correr quando dispõe de duas para enfrentar seu desafio.
Sei que viver com os irmãos no céu é glória e que viver com os mesmos irmãos na terra é outra estória, no entanto parte da minha vida devocional é a capacidade de perdoar e de ser perdoado. Ninguém escapa do desafio de expressarmos, na história, os benefícios da cruz de Cristo, ao fazer de um grupo de pecadores um só povo. Povo que vive (deveria viver) hoje, na história, os sinais do que será perfeito um dia quando nosso Senhor retorne.
Quando entendemos que nossa vida devocional começa primeiramente na esfera da vida comunitária podemos dar um passo adiante para o aspecto da vida privada. Nunca é demais lembrar que esta dimensão particular da vida não significa isolacionismo individualista, vivemos no corpo de Cristo e mesmo quando estamos sós, ainda estamos no Corpo de Cristo. Estou frisando muito este aspecto porque creio que, uma das maiores deficiências que encontramos na Igreja Evangélica no Brasil (para não falar de outros), é a compreensão que temos de vida comunitária. Confessamos que cremos na Trindade e não temos muita idéia do que isso significa para a vida da igreja. Voltando a dimesão privada da vida devocional quero dizer que, será nossa experiência diaria de obediência a Jesus Cristo que nos permitirá conhece-lo cada vez mais. Em diferentes situações e contextos suas promessas, orientações e consolo nos levará a uma maior intimidade com Ele.
Perceba bem que enfoquei o aspecto obediência e não a oração e a leitura bíblica. Por que será? Porque podemos ter leitura biblica sem obediência e oração que expresse nossos motivos errados, que visem nossos próprios prazeres (Tg 4.3). Assim como o povo de Israel, segundo o relato do primeiro capítulo de Isaias, podemos ter uma “prática espiritual” que expresse distância de Deus e não proximidade. Uma vida devocional que expresse indiferença e não intimidade, como o que aconteceu com a Igreja em Laodicéia (Ap.3.14). Se nossa vida devocional for marcada pela a famosa advertência de Tiago 1.22, de sermos praticantes e não meros ouvintes (enganado-nos a nós mesmos) as promessas bíblicas indicam que seremos íntimos do Senhor. Vejamos algumas destas promessas: “O Senhor confia os seus segredos aos que o temem e os leva a conhecer sua aliança” Sl.25.14; “Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele.”Jo 14.21; “Voces serão meus amigos, se fizerem o que eu lhes ordeno”. Jo 15.14
Isso é tudo que precisamos; amigos de Jesus Cristo que apresentem de forma viva o que tem visto e ouvido! Aquele que no passado nos falou “muitas vezes e de muitas maneiras aos nossos antepassados pelos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho” (Hb 1.1) que nos dá a conhecer em sua Palavra o que nos torna sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus (2Tm 3.15), pois; “não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos”(At4.12).
Devocional e Evangelismo estão portanto viceralmente ligados pois, não podemos apresentar alguém que não conhecemos. Em se tratando do Senhor Jesus Cristo, não o conheceremos sem uma vida marcada pela obediência a sua Palavra. Esta vida de obediência deve ser expressa numa vida devocional, comunitária e privada, pois este Evangelho é o Evangelho da reconciliação, o Evangelho do Reino de Deus.
Ziel Machado
É pastor da igreja metodista-livre e trabalha há 27 anos no ministério estudantil, onde exerce a função de secretário para a América Latina da CIEE. Baixe outros textos do autor: "De Corazón a Corazón" (em espanhol); "O Foco da Missão" e o "Pacto de Iatici" (Obs. Todos os textos foram disponibilizados pelo próprio autor para a publicação no nosso blogger).
Tags: Evangelização, Textos
4 de mai. de 2007
2 de mai. de 2007
Perseverança! Grande exemplo para os cristãos!
“...esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo...” (Filipenses 3:13-14)
“Não abandone a sua confiança, pois ela tem uma grande recompensa. Por que precisamos ter perseverança, para que depois de termos feito a vontade de Deus, alcancemos a promessa” (Hebreus 10:35,36)
Para ver mais vídeos da série clique aqui e também aqui.
Tags: Vídeo
Assinar:
Postagens (Atom)