31 de mar. de 2007

Tércio e o seu 1000º STRIKE! Confira!!!

Clique na imagem e veja as fotos!
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Veja os vídeos que preparamos p/ você!
Obs. A qualidade da imagem não está tão boa, mas dá p/ vc ter uma noção de como foi!
Veja alguns momentos:


*Vídeo 1


*Vídeo 2


29 de mar. de 2007

Entra no teu quarto... (Excelente texto!)

Os ensinamentos de Krishnamurti estão em voga. Tenho assistido, pela televisão, a palestras de seus discípulos, expondo seus pensamentos, devotados ao resgate e à propagação de sua doutrina. Escolas teosóficas o citam. Também alguns mestres budistas, da Ioga e da doutrina Zen.

E o que ensinam? Pelo que pude perceber, estão preocupados com uma das enfermidades do homem moderno: a superficialidade. Um homem sem vida interior. Um homem voltado para fora, incapaz de suportar o silêncio, a solitude, o "deserto". Dessa preocupação, surgem escolas voltadas à prática da meditação, caminho para a profundeza interior, envolvendo o silenciar dos pensamentos, do "ego psicológico", silêncio esse que propiciará a harmonização de tudo aquilo que não é caótico e confuso - como o pensamento e o ego -, com o cosmo, entendido esse momento como o encontro com o sagrado, com a religião.

Quedei-me a pensar: têm razão, em sua preocupação. De fato, o homem moderno é voltado para fora, para as coisas, para as ações e realizações, para os bens e seu valor material. Mas esqueceu-se de sua alma. O silêncio já lhe é insuportável, pois teme um encontro com sua alma, sem saber o que lhe dizer. Apressa-se, então, a ligar uma televisão - mesmo que não seja para assistir ao programa -, um rádio, o computador. Isso, se não puder sair rapidamente de casa, ir a um shopping cheio de gente, ou, se for crente piedoso, visitar algum necessitado - tudo, menos ficar sozinho consigo mesmo.

Esses pensamentos me levam ao meu povo. E pensei: como se darão, na vida de um crente, os processos de arrependimento, perdão ou gratidão - para citar apenas alguns fenômenos centrais da vida cristã - sem vida interior, sem uma conversa franca com sua alma? Como seremos convencidos de nosso erro, ou resolveremos nossas dúvidas, sem o diálogo interno entre o "Grilo Falante" e o "Pinóquio"? Reagiremos aos fatos como néscios, para quem o sábio recomenda uma argola no nariz, pela qual seremos conduzidos para todo lado? De onde virão as ações de graça se não dissermos à nossa alma que o livramento não veio de nosso esforço, mas da parte do Senhor?

Comparando Krishnamurti com Davi, percebi uma grande diferença: Davi, acostumado ao "deserto", à solitude do pastor, aprendeu a conversar com sua alma. No entanto, não mantinha conversas "a dois". Sempre incluía um terceiro: Deus. Vi grande vantagem nisso, pois jamais a solidão o levou por caminhos perdidos. A Palavra que ele havia guardado no coração, bem como a presença do próprio Deus, agora lhe seriam guia e companhia nessa conversa com sua alma.

De fato, na dinâmica vida interior desse poeta, ora ele se dirigia à sua alma, ora a Deus. A ela, ele dizia: "por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei" (Sl 42, 5). A seqüência dessa conversa íntima envolve o Senhor - "...lembro-me, portanto, de ti, nas terras do Jordão..." (Sl 42, 6) -, a quem Davi afirma: "fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança, assim é a minha alma para comigo" (Sl 131, 2).

Nossa geração, esquecida desse diálogo interno, abre mão de uma das mais ricas disciplinas cristãs: a oração meditativa; e a entrega a quem medita sem orar; a buscar, quase instintivamente, sobreviver em um mundo tecnológico. Sem ela, dificilmente uma experiência, uma exortação, um ensino, serão incorporados à nossa vida, como algo genuinamente nosso, pessoal.

Estou convencido de que Jesus propunha encontros com nossa alma, ao nos exortar a entrar em nosso quarto e, fechada a porta, orar ao Pai que está em secreto (Mt 6:6). Talvez esse encontro a três nos seja, a nós, seres modernos, apressados e superficiais, mais difícil e temível do que o próprio ato de perdoar.

Por Rubem Amorese
*É presbiteriano, autor de vários livros, presidente da Missão Social Evangélica, diringindo a Comunicarte, sua editora. É atualmente consultor legislativo no Senado Federal e colunista da Revista Ultimato. Veja mais dele em www.amorese.com.br

23 de mar. de 2007

Brincos, piercings, tatuagens e outras coisas...

(***Nota: Galera, achei muito interessante esse artigo e muito bom para nós pensarmos... Um assunto como esse sempre suscita duvidas e as vezes um certo debate. Caso alguém queira deixar a sua opinião basta clicar no link comentários no final desse texto. Abraços! Bel. André Monteiro - albmonteiro@gmail.com)

É impressionante a constância com que recebo cartas e mais cartas perguntando se usar brincos é pecado, se colocar piercing é pecado, se fazer uma tatuagem é pecado. Em primeiro lugar nós precisamos entender o que é pecado. Pecado é uma palavra mal usada e usada constantemente. Em geral tudo o que não gostamos e vemos alguém fazendo vamos logo catalogando de pecado. Assim, pecado é aquilo que eu não gosto.

1. O que é pecado?

Segundo o Novo Dicionário Aurélio e o Dicionário Houaiss da língua portuguesa: 1. Transgressão de preceito religioso. 2. Por extensão de sentido: desobediência a qualquer norma ou preceito; falta, erro; culpa, vício: os pecados da juventude. No site da Missão Evangélica do Brasil temos a seguinte resposta para esta pergunta:
  • É qualquer desobediência à Lei divina: 1 João 3:10 - "Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem o que não ama a seu irmão".
  • É tudo que for moralmente incorreto: 1 João 5:17 - "Toda injustiça é pecado; e há pecado que não é para a morte".
  • É a falta de fé: João 16:8-9 - "E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim";
  • É entregar-se a práticas duvidosas: Romanos 14:23 - "Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque o que faz não provém da fé; e tudo o que não provém da fé é pecado".
  • É não reconhecer-se como pecador: Romanos 3:23 - "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus";
  • É não cumprir com o dever: Tiago 4:17 - "Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.
Bem, seria tudo simples se se resumisse a estas respostas. Vamos investigar um pouco mais, principalmente da perspectiva da teologia. No site Bíbliabytes lemos: “A visão filosófica do pecado é que é uma má idéia, como caminhar descalço sobre a neve ou comer muitos alimentos engordurados. Se você faz coisas más, as conseqüências serão más”. Neste site, de origem judaica, lemos ainda: “A Torá (Ensino) concorda que o pecado seja um ato prejudicial. Concorda também que é uma ruptura do fluxo de vida do Criador para a criação”.

Já no site do CENTRO APOLOGÉTICO CRISTÃO DE PESQUISAS – CACP, tem um artigo do Pr. Clério Ximenes que valeria a pena transcrever. Leia atenciosamente.

“O que é pecado? De acordo com a definição do dicionarista Aurélio, a palavra pecado vem do latim peccatu e significa “transgressão de preceito religioso. Falta, erro; culpa, vício”. E complementa: “Pecado original - o pecado de Adão e Eva, transmitido a todos os seus descendentes, que nascem em estado de culpa”.

Segundo o Breve Catecismo de Westminster, “Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus, ou qualquer transgressão desta lei”. Outro Catecismo importante, o de Heidelberg, traz como 3a. pergunta: “Como você conhece sua miséria?”. E responde: “Pela lei de Deus”. Em 1 João 3.4 temos: “(...) pecado é transgressão da lei”.

No grego, os termos bíblicos usados para pecado são:
  • hamartia, que significa “ato pecaminoso, pecaminosidade” (At 3.19);
  • paraptoma, “transgressão, pecado, passo em falso” (Ef 2.1);
  • anomia, “ilegalidade, transgressão, pecado como estado mental, ato ilegal” (Mt 13.41);
  • e adikia, “injustiça, erro, impiedade, iniqüidade” (Rm 6.13).
No hebraico encontramos as seguintes palavras para pecado:
  • chata, que quer dizer “errar o alvo” (Êx 20.20);
  • aven, “agir com perversidade” (Is 53.6);
  • pesha, “revoltado” (Is 1.2);
  • maal, “agir traiçoeiramente” (Js 7.1);
  • marah, “rebelar, amargurar a Deus” (1Sm 12.13);
  • e marad, “ser desobediente” (Ne 9.26)”.
Muito bom que esse artigo nos ajude a entender o sentido do termo pecado. Eu particularmente gosto muito da definição do Catecismo de Westminster quando afirma que “pecado é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus, ou qualquer transgressão desta lei”. Deus revela nas sagradas escrituras a sua vontade a nós os seus servos. Estar fora de conformidade ou seja, estar fora da forma que Deus estabeleceu para nós é estar em pecado.

Finalmente, Jesus ensina que a raiz do pecado está no coração do homem: "Com efeito, é do coração que procedem más inclinações, assassínios, adultérios, prostituições, roubos, falsos testemunhos e difamações. São estas coisas que tornam o homem impuro". (Mt 15.19-20).

2. É pecado usar brinco, piercing, tatuagem?

Bem agora fica um pouco mais complicado, porque nós pegamos algo que uns praticam e outros não e perguntamos se é pecado. Estes uns que praticam e uns que não praticam são pessoas de dentro das nossas igrejas, que isto fique bem claro. Ou seja, em uma igreja tem gente que gosta e usa e tem gente que detesta, não usa e chama de pecado.

E é pecado?

Em primeiro lugar devemos dizer que a Bíblia não tem versículos para tudo o que se quer ou se pergunta por ai. Não tem, por exemplo, nenhum verso onde aparece o termo Escola Dominical mas todos nós vamos (ou deveríamos) a ED. Não tem nenhum verso que diz que o pastor deve usar terno e gravata, mas tem igreja que se o pastor não estiver de terno e gravata ele não pode pregar. É pecado pregar sem gravata? Não tem nenhum verso que diz não poder acender uma vela na igreja, mas normalmente nas igrejas evangélicas não se acendem velas nem em ocasiões especiais como o Natal. Se acender alguém ficará chateado. Como podemos ver, a Bíblia não é um livro de perguntas e respostas.

Agora o inverso também é verdade. A Bíblia está cheia de versos dizendo o que devemos fazer ou praticar e não fazemos e nem praticamos (portanto, pecamos), mas ninguém fica atormentando as pessoas por ai. Numa certa igreja onde não se pode pregar sem gravata, os crentes ficam nos corredores falando mal uns dos outros. Qual é pecado? Nós preferimos importunar alguém por alguma coisa que faz, que julgamos pecado, do que ir atrás daqueles que não obedecem a Deus.

No caso do piercing...

Alguns gostam de citar o Antigo Testamento para dizer que isto é pecado. Um texto usado é Levítico 19.28: “Não fareis lacerações na vossa carne pelos mortos; nem no vosso corpo imprimireis qualquer marca. Eu sou o Senhor”. Outra passagem citada é 1 Coríntios 6.19-20: “Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo”.

Logo após esta citação vem a pergunta: Como pode o corpo ser santuário do Espírito Santo se ele tem tatuagem, brincos ou piercings? Os argumentos contrários ao uso de tais coisas são fracos, precisamos dizer isso. São argumentos entabulados a partir de opinião própria e já pré-conceituada.

Ao meu modo de ver, que também é passivo de critica (espero por elas), a argumentação não passa por este caminho. Em toda a Bíblia nós somos informados que Deus deseja ter conosco um relacionamento de amizade profunda. Deus quer o nosso amor e a glória devida ao Seu nome. Isso independe da nossa maneira de vestir (costumes) e de nossa maneira de falar (cultura). O que Deus quer é um culto sincero. E o lugar não determina a verdadeira adoração. Tem gente que pensa que adoração só acontece na igreja e fora da igreja vive uma vida totalmente desonesta.

Quem quer usar brincos, tatuagem ou piercing deve refletir sobre a motivação que leva a desejar tal coisa. É para ficar em paz com os amigos? É um ato de rebeldia contra os pais, igreja e sociedade? É para se aparecer e mostrar que é o bom? A motivação para mim diz tudo. Uma jovem ou uma mulher de uma igreja de classe alta compra um vestido Armani na Daslu para ir ao culto peca tanto quanto um jovem que fura a orelha e coloca um brinco para se aparecer ou mostrar sua rebeldia. Não há diferença.

Outra coisa é que não se pode encontrar satisfação plena nisso. Se ao fazer uma tatuagem alguém pensa que com isso será mais feliz, é um erro, um engano. A verdadeira felicidade está na comunhão com Deus. No cristianismo, nos mandamentos de Cristo, nas cartas de Paulo está bem claro que o importa mesmo é a nossa beleza interior.

Concluindo

Assim quero concluir que não existe absolutamente nada que aponte ser pecado ter um brinco. Também não é pecado comprar uma roupa para usar na igreja. Agora as duas coisas podem ser pecado dependendo da motivação.

Eu prefiro um jovem de brinco na igreja do que um jovem sem brinco fora dela. Eu prefiro uma moça de piercing na igreja do que uma sem piercing fora dela. Muitos jovens já deixaram “o curral das ovelhas” por causa da intolerância dos mais fortes na fé (ou seriam mais fracos porque não suportam ver alguém diferente na mesma igreja?)

Meu caro jovem, quero que você saiba que a sua vida tem muito valor para Deus e que você precisa ser um instrumento de graça nas mãos dele. Os jovens de hoje estão doidões, fazendo loucuras, cometendo atos de violência. Querem mais é aparecer, mostrar que controlam suas vidas. Eles estão indo para o inferno e você que tem amigos, colegas, não deve deixar de pregar o evangelho a eles. Não deve deixar de testemunhar do amor de Deus. O problema não é se você usa brincos, mas sim se você vive para Cristo.

Por Rev. Antonio Carlos Barro
É pastor da 8a. Igreja Presbiteriana de Londrina, PR e Presidente da Faculdade Teológica Sul-Americana, na mesma cidade. É formado em teologia, com mestrado e doutorado pelo Fuller Theological Seminary, nos Estados Unidos.
Texto retirado do site: www.provoice.com.br

21 de mar. de 2007

Louvorzão sábado na Gávea e Kaléo domingo!

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E agora uma + 1 boa notícia:
A partir de agora o grupo Kaléo também tocará nos quartos domingos na nossa igreja!
*Veja a programação deste domingo (25/03):

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***E no dia 14 de abril vem ai uma super programação na Igreja Presbiteriana do Grajaú, com a participação do grupo Kaléo! Em breve, maiores informações aqui no blogger...

12 de mar. de 2007

Nosso blogger é acessado em vários paises!

Estamos muito felizes em saber que o nosso blogger está sendo acessado por gente de vários lugares do mundo! Nosso contador de acessos que é feito pelo "Site Meter" (www.sitemeter.com) nos dá semanalmente um resumo dos acessos do nosso blogger e graças a Deus estamos muito felizes com o retorno que estamos tendo! Veja abaixo o resumo dessa última semana:

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Vamos continuar trabalhando firme por aqui, para que mais pessoas possam ser abençoadas através dos textos do nosso blogger e também conhecerem ainda mais essa nossa m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a juventude! Valeu galera!!!

8 de mar. de 2007

O Meu Isaque?

Entregar algo que nos é caro sempre foi difícil. Dar algo que, ao nosso entender, é tão bom, nos faz tão bem, nos enleva, nos alegra e saber que isso nunca mais será nosso é mais difícil ainda. Entregar então algo que é a nossa própria vida... quase impossível.

Certo dia Deus mesmo chegou para um amigo seu e lhe pediu algo: seu filho, Isaque. Nada mais do que a promessa de Deus para seu amigo Abraão era agora lhe pedido como sacrifício, algo a ser morto. Os dias, anos de alegria de Abraão ao ver Isaque crescendo, tomando forma, jeito de gente... os dias a brincar correndo atrás de ovelhas, a voz suave ao ouvido lhe chamando: “pai”... sonhos... um velho homem de alma rejuvenescida pela chegada de um filho... e agora a voz amiga lhe pedindo: Dá-me!!

Trevas... medo... tristeza.... solidão... angústias de um coração que vê o sonho se transformar em pesadelo...e lá vai ele... com outro sonho... o sonho da ressurreição.. vida que nasce da morte... presente que brota da entrega... esperança que brota da ausência dela mesma.

Bem, o final dessa história vocês conhecem bem... Mas, onde quero chegar afinal ? Repito propositadamente o primeiro parágrafo: Entregar algo que nos é caro sempre foi difícil. Dar algo que, ao nosso entender, é tão bom, nos faz tão bem, nos enleva, nos alegra e saber que isso nunca mais será nosso é mais difícil ainda. Entregar então algo que é a nossa própria vida... quase impossível.

Deus talvez esteja pedindo a muitos de nós o nosso Isaque... mas o que é o “nosso Isaque”?? Vou aventurar-me a uma aplicação livre do texto (não me chamem de herege, hehe), correrei com prazer esse risco.

Em primeiro lugar o nosso “Isaque” é tudo aquilo que é nascido da carne, como um filho... gerado do nosso interior, ganha forma e vida dentro de nós e depois brota... rompe nossas entranhas e nos faz ter a maravilhosa sensação do filho gerado. Como assim?? Não estou falando aqui de obras da carne, mas de frutos naturais de nossa existência humana, carnal, palpável, empírica.

Não quero interpretar Isaque como as obras da carne conhecidas, lascívia, prostituição, bebedices, etc... não, não é isso!! Isaque é aquilo em nós que é bom, que nos dá prazer, as vezes até mesmo vem de Deus (um dom, um talento), aquilo em nós que de vez em quando nos faz olhar e pensar: “nossa, como isso é bom em mim!!”; “como meu “filho”é bonito!”

Porque entregar o que é ruim, aquilo que nos consome de mal, aquilo que nos afronta a alma, que nos amargura... é fácil, difícil mesmo é entregar aquilo que nos é bom, aquilo que as pessoas mais admiram em nós e reconhecermos que isso não é nada, e mais uma vez volto a repetir:

Entregar algo que nos é caro sempre foi difícil. Dar algo que, ao nosso entender, é tão bom, nos faz tão bem, nos enleva, nos alegra e saber que isso nunca mais será nosso é mais difícil ainda. Entregar então algo que é a nossa própria vida... quase impossível.

Mas... por que estou escrevendo isso tudo?? Simples... Nunca seremos nada antes de entregarmos TUDO nas mãos daquele que é tudo em nós (ou pelo menos, deveria ser). Nossos talentos, nossos estudos, nosso conhecimento de nada valem se não estiverem no altar, prontos para serem sacrificados, pronto para serem dilacerados pelo cutelo da mão divina para que haja ressurreição neles... para que haja vida!!

Confesso estar um pouco cansado dos livros, do conhecimento, sem que isso resulte em vida... Este texto não é só para os outros... é para mim também... na tentativa de me instruir a colocar o meu Isaque sobre o lenho e deixar que fogo o consuma totalmente.

Mas... na história real Isaque não foi sacrificado, vocês podem estar perguntando. Exato... um cordeiro foi sacrificado no lugar dele...e o que isso tem a ver ??

Mudemos de cenário... ao invés do Monte Moriá caminhemos para o Monte do Calvário... ali um outro lenho é levantado e um outro cordeiro sacrificado. Fim dos sacrifícios?? Sim, mas começo da cruz, onde nos gloriaremos sempre.

Sacrificar o nosso Isaque hoje significa bem mais que leva-lo ao alto de um monte para ser sacrificado... antes, significa lançar sobre o crucificado aquilo que somos e experimentarmos a ressurreição que vem dele. Significa lançar sobre ele nossos dons, talentos, conhecimentos, tudo aquilo de que podemos nos gloriar... para que sejam mortos com ele...e ressuscitem com ele... novos, limpos, prontos para serem usados como instrumentos de louvor... sacrifícios de louvor... isso é entregar o Isaque... isso é “gloriar-se na cruz”.

Ao fazermos isso, sentiremos com certeza nova vida pululando em nossas atitudes, sentiremos que fazer a obra de Deus crescer é antes de tudo, crescer em Deus para fazer sua obra... é crucificarmos com Cristo não só nossos entraves, pois como já disse, isso é fácil... queremos nos livrar deles, mas difícil mesmo é lançar sobre a cruz (e sobre o crucificado) aquilo que é BOM em nós, aquilo de que poderíamos nos encher, pois acaba aí nossa glória, nosso engrandecimento tolo de acharmos que somos alguma coisa sem aquele que foi lançado perfeito sobre a cruz. “Sem mim, nada podeis fazer” disse ELE... que não queiramos ser tolos o suficiente para tentarmos fazer a obra DELE sem ELE.

Pra terminar...

Entregar algo que nos é caro sempre foi difícil. Dar algo que, ao nosso entender, é tão bom, nos faz tão bem, nos enleva, nos alegra e saber que isso nunca mais será nosso é mais difícil ainda. Entregar então algo que é a nossa própria vida... quase impossível.

Mas... para Deus não haverá impossíveis!!!

Que Deus nos dê graça,

José Barbosa Junior
www.crerepensar.com.br